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Alzheimer canino: conheça os sintomas e a prevenção

Descubra como ocorre essa doença que afeta os pets e conheça os possíveis meios de prevenção

A síndrome de disfunção cognitiva, popularmente conhecida como Alzheimer canino, é uma doença que acomete os cães idosos. Independentemente da raça ou do tamanho, cães entre 11 e 12 anos de idade podem desenvolver esse mal. 

A vida de um cão, assim como a do ser humano, passa por diferentes fases. A cada uma delas, as necessidades e a atenção aumentam. Por isso, esse transtorno pode acometer tanto um cachorro de pequeno porte como um de grande porte.

Valeska Rodrigues, professora de medicina veterinária, explica: “as degenerações também podem provocar déficit cognitivo, ou demência senil, que apresentam sinais parecidos ao Alzheimer em humanos”. Ficou curioso para saber mais sobre os sintomas e como prevenir? Confira o texto na íntegra!

Alzheimer canino: o que é?

O Alzheimer canino é uma disfunção cognitiva de origem neurológica, que altera o comportamento dos cães. Logo, quanto mais idoso for o seu peludinho, maiores serão os os riscos de desenvolver Alzheimer. 

Portanto, não importa a idade, a raça e o porte, mas cães acima dos 10 anos de idade estão propensos a ser afetados por essa doença. As atividades neurológicas são limitadas devido às alterações ocorridas no cérebro. Por essa razão, o quadro clínico do bichinho é irreversível. No entanto, alguns especialistas afirmam que, com o tratamento, é possível retardar os avanços dos sinais, que podem ser:

Segundo os profissionais, os sinais mais comuns são a desorientação e a confusão nos ambientes de casa. Além desses, também há ansiedade, irritação, olhar fixo para as paredes e dificuldade de aprender novos comandos.

Assim, ao longo do tempo, a síndrome pode apresentar manifestações de outros sinais. Nem sempre o cão apresenta todos de uma vez. Por esse motivo, é importante procurar a avaliação de um médico veterinário para se certificar de que seu filho de quatro patas está desenvolvendo o Alzheimer canino.

Como é feito o diagnóstico?

Com o acompanhamento do veterinário, além de ele ter acesso ao histórico do pet, poderá solicitar exames completos, que vão contribuir para chegar a um diagnóstico preciso. Entre eles: 

Esses exames serão importantes para descartar outras doenças que possam confundir o resultado porque apresentam sintomas semelhantes ao Alzheimer canino. Algumas são tumores cerebrais, hipotireoidismo, encefalopatia hepática, cardiopatias, entre outras.

Pode ser tratado?

Primeiramente, é fundamental ter consciência de que a doença não tem cura nem medicações específicas para corrigir as lesões causadas pelo Alzheimer. Contudo, o veterinário pode prescrever alguns remédios paliativos. Eles vão amenizar os sinais, retardando o avanço da síndrome, para melhorar a qualidade de vida do cachorro.

Há medicamentos usados para ajudar na irrigação sanguínea do cérebro, assim como hormônios, além de suplementação nutricional e mudanças na dieta do bichinho. Além disso, procure manter uma rotina com atividades físicas em contato externo. Todas essas recomendações médicas vão contribuir para desacelerar o progresso da doença. 

É o que afirma a médica veterinária Elidia Zotelli: “O tratamento inclui medicamentos prescritos, mudanças na dieta, enriquecimento da vida, suplementos e cirurgia. Recomendamos consultar um veterinário antes de tudo, para determinar as melhores opções para o seu pet idoso”.

Há prevenção?

Infelizmente, do ponto de vista científico, não existe nada comprovado que previna o surgimento da demência. Porém, para preservar a saúde mental do pet, procure criar uma rotina de exercícios, mantenha uma dieta equilibrada, compre brinquedos e espalhe-os pelos cantos da casa. Enfim, coloque seu pet em contato com novas experiências, que permitam a ele manter-se ativo, evitando o estresse.

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