Nos últimos anos, ganhou força no universo das startups o termo Growth Hacking. Essa estratégia tem sido regularmente utilizada para pensar em formas de crescimento, sendo um recurso valioso, sobretudo, para startups em estágios iniciais e que procuram um crescimento massivo rapidamente.
Mas afinal, o que é Growth Hacking e como isso pode ser combinado com campanhas digitais e outras técnicas para alcançar novos clientes? No texto abaixo, entenda melhor este conceito, como implementá-lo e suas possibilidades de uso.
O que é Growth Hacking?
A ideia do Growth Hacking é utilizar uma série de estratégias criativas e de custo baixo, permitindo assim que as empresas possam adquirir e reter clientes. Quem trabalha nessa área são os chamados profissionais de marketing de crescimento, também chamado de growth hackers. No entanto, eles desempenham o mesmo papel dos outros profissionais de marketing: qualquer funcionário envolvido com o serviço ou produto de uma empresa pode ser um growth hacker.
Assim, a técnica de Growth Hacking busca conhecer e aplicar estratégias que ajudem no crescimento do negócio. Para isso, os profissionais envolvidos formulam hipóteses, testam estratégias inovadoras e analisam os resultados, observando o que está e não está funcionando.
Como ele funciona?
O uso do Growth Hacking exige entender quais são os motivos que fazem a sua empresa crescer e procurar formas de realizar isso propositalmente. Para isso, muitas startups costumam recorrer a uma estratégia conhecida como “funil pirata” (AAARRR), que é dividida em seis etapas: Awareness (conscientização), Aquisição, Ativação, Retenção, Receita e Referência.
Cada uma dessas métricas qualifica um valor que colabora para ajudar na tomada de decisões de marketing. O primeiro, Awareness, mede quantas pessoas o seu negócio está alcançando. Aquisição serve para medir quantos usuários estão visitando o seu site, enquanto Ativação quantas pessoas estão dando “o primeiro passo importante”, que pode ser a postagem de um comentário ou instalação de um aplicativo.
Já Retenção é a métrica que acompanha quantas pessoas voltam para visitar o site uma segunda, terceira, quinta e mais vezes. A Receita é para medir quantas pessoas começam a pagar e quanto está sendo o pagamento médio delas, enquanto por fim, a Referência é a métrica de quantos clientes indicam o negócio para amigos e conhecidos.
Esse funil pirata é uma estratégia utilizada pelos growth hackers para encontrar o ponto mais fraco dentro da empresa e, com isso, reforçá-lo. À medida que os clientes avançam nas etapas citadas acima, preenchendo a estrutura, as lacunas do negócio ficam expostas e reconhecíveis.
Como iniciar a estratégia de Growth Hacking?
O primeiro passo para implementar essa estratégia é criar o seu produto e testá-lo para garantir às pessoas que o desejam e estão dispostas a tê-lo. Assim, a empresa poderá coletar dados para montar as suas principais personas de comprador e, a partir daí, direcionar as táticas de marketing de crescimento.
O ideal é ir atualizando o produto de tempos em tempos e ir coletando o feedback dos clientes para ter certeza que está no caminho certo e o que pode melhorar. Paralelamente, deve-se comercializá-lo e promover o seu crescimento, acompanhando os resultados. Técnicas de otimização como o teste A/B colaboram para alcançar um Growth Hacking eficaz.
Quais são as possibilidades de uso de Growth Hacking?
Boa parte das estratégias de Growth Hacking podem ser utilizadas em áreas como marketing de conteúdo e marketing de produto. A depender das táticas que forem escolhidas, o marketing de conteúdo é uma forma mais barata de divulgar o seu produto. Essa atividade pode incluir estratégias como criar um podcast, iniciar um blog com conteúdo valioso e compartilhável, criação de conteúdo de mídia social, realização de webinars, marketing de influenciadores, participação de fóruns e grupos relevantes, entre outros.
Já as estratégias de marketing de conteúdo são para tornar o produto mais atraente e, como resultado, construir uma base de consumidores fiéis. Para isso, vale oferecer incentivos por indicações que beneficiem o referenciador e o novo usuário, fazer marketing de afiliados e usar um sistema de inscrição somente para convidados.