A era digital mudou um pouco o jeito como as pessoas buscam por casas e apartamentos para morar
A tecnologia já é parte da rotina das pessoas em qualquer situação. Seja para o lazer ou para o trabalho, os smartphones estão sempre ali, como se fossem uma extensão do próprio corpo.
Sendo assim, a situação não seria diferente na hora de buscar um apartamento à venda. São raros os casos de quem vai presencialmente até a imobiliária, ainda mais na primeira pesquisa. Entenda agora o impacto da tecnologia no mercado imobiliário.
Contato quase todo online
A pandemia foi a principal responsável por essa mudança. Como o distanciamento social era indispensável, as pessoas buscaram formas alternativas de pesquisar e comprar imóveis.
As imobiliárias, então, passaram a contar com um atendimento online, via WhatsApp, Skype e outras ferramentas, além do site próprio, com catálogo. Quando havia interesse em um imóvel, bastava contatar o corretor pela internet. Agora o atendimento segue assim, além de contar com a opção presencial.
Comprador como protagonista
Antes da era tecnológica, a compra era protagonizada pela imobiliária, sem contar que as pessoas só buscavam por imóveis quando estavam decididas em se mudar. O comprador, de certa forma, não era o protagonista.
Na era digital, isso mudou. Nem sempre a pessoa vai querer ajuda logo de cara e ela mesma pode ter a iniciativa de pesquisar o imóvel do jeito que deseja. Em muitos casos, quando chega até o corretor, já apresenta casas e apartamentos bem próximos do que quer comprar.
Uso de vídeos e tour virtual
Os sites com informações sobre imóveis à venda já existiam antes da pandemia, porém, sua disposição era mais simples. O foco estava em oferecer algumas fotos, falar um pouco sobre o local e incentivar o contato via telefone.
Assim, a pesquisa começava na internet, mas terminava presencialmente. O consumidor se tornou mais exigente desde 2020, exatamente por não poder visitar e conhecer os espaços. Com isso, ganham destaque os vídeos e as ferramentas de tour 360°.
Assinatura virtual
A assinatura virtual também se destacou nos últimos anos e facilita a vida de quem quer comprar imóveis, mas tem pouco tempo para visitar a imobiliária presencialmente. Consiste em assinar um papel de forma virtual, com assinatura válida.
Todos os envolvidos assinam o documento, e o contrato de compra e venda é considerado válido. Para evitar problemas, é indicado ter sua própria assinatura virtual e usar apenas sites confiáveis.
Mais espaço para a divulgação
A era virtual deu mais espaço para a divulgação, ou seja, imobiliárias e interessados em compra, venda e aluguel não contam apenas com os anúncios presenciais, vistos em outdoors, por exemplo.
É possível usar sites próprios e até mesmo as redes sociais. Inclusive, as imobiliárias já focam em um perfil no Instagram e no Facebook no qual podem falar sobre as casas e apartamentos disponíveis. Essas postagens podem chegar até as pessoas de forma orgânica ou paga.
Geolocalização
Envolve poder definir uma região na qual você deseja morar, um filtro feito ainda na pesquisa. É a identificação da posição geográfica de uma casa ou apartamento. Assim, se uma pessoa tem interesse, por exemplo, em imóveis na Barra Funda, na capital paulista, o sistema entrega o que há disponível na região.
Não importa em que lugar do Brasil o interessado esteja, com a geolocalização ele pode ter acesso ao que há disponível em outra cidade ou bairro mais distante. Ou seja, ainda dentro do exemplo, não precisa ir até São Paulo para saber quais apartamentos estão à venda na Barra Funda.
QR Code
Uma forma de aliar o meio offline com o online consiste em incluir QR codes em anúncios em pontos de ônibus ou no próprio papel entregue nas ruas. Por meio desse código, é possível ter acesso a mais informações.
Assim, se um dos imóveis anunciados chamou a atenção, basta que o interessado aponte o celular para o QR Code e entre em um link exclusivo com fotos, vídeos e até mesmo um tour virtual.