A preocupação com a segurança é algo que qualquer pessoa, naturalmente, tem. Antes, as pessoas tinham preocupação em como garanti-la no mundo físico, tanto em casa quanto em espaços públicos, como praças e parques. Hoje, pode-se somar a isso a preocupação no meio virtual, já que a possibilidade de golpes cibernéticos também se tornou algo comum e que pode atingir a qualquer um.
Se a locação de catraca é uma alternativa para ter tecnologia de ponta em sua empresa de forma segura, a proteção dos seus dados on-line também depende da adoção de medidas de segurança preventivas. Neste texto, conheça quais estratégias, públicas e pessoais, podem ser aplicadas para aumentar a segurança tanto em espaços físicos públicos quanto on-line.
Segurança física
Nas cidades, sobretudo nos grandes centros urbanos, a segurança é um dos temas principais. Para combater o problema da criminalidade, ganha forma no Brasil o conceito de “Safe City” (“Cidade Segura”, em inglês). A ideia desse conceito é implementar uma abordagem que abrange planejamento urbano, políticas públicas e tecnologia para garantir a segurança de espaços públicos.
Uma das estratégias utilizadas é o investimento no monitoramento desses locais utilizando câmeras inteligentes. Essas câmeras capturam, processam e analisam dados em tempo real, dispensando a necessidade de transferir o fluxo de vídeo para data centers remotos. Com isso, é possível a detecção e análise de eventos instantaneamente, aumentando a eficiência operacional das forças policiais.
Outro modelo de câmera que faz parte do conceito de Safe City são aquelas com múltiplas lentes, que também colaboram para o aumento da eficiência operacional. Elas são capazes de combinar uma lente panorâmica, que oferece uma ampla área de cobertura, com uma câmera speed dome, oferecendo assim movimentação e zoom controlados. Isso dispensa a necessidade da instalação de múltiplas câmeras, oferecendo economia na infraestrutura de energia e na integração na rede.
O engajamento da comunidade com a polícia também é uma estratégia importante. Os avanços tecnológicos proporcionam mais segurança, mas o trabalho em conjunto dessas partes ainda é indispensável. Uma das melhores ideias sobre isso é a criação de programas de vizinhança solidária, no qual moradores de um bairro ajudam no monitoramento das ruas, além de terem uma linha direta com a polícia para fazer reclamações e relatar possíveis crimes.
Segurança on-line
Além das medidas para melhorar a segurança em espaços públicos físicos, também é necessária atenção em relação às ameaças on-line. Nesse ponto, a conscientização das pessoas é muito importante, já que qualquer um está sujeito a ser vítima de uma tentativa de golpe ou fraude.
Os golpes cibernéticos são perigosos, uma vez que os criminosos tentam obter informações pessoais e confidenciais das vítimas. Além de dados pessoais, como nome completo, e-mail e número do CPF, existem armadilhas feitas para conseguir informações íntimas como número do cartão de crédito, senhas para aplicativos de banco e de redes sociais, entre outros.
Nesse sentido, é preciso que cada um adote ações preventivas para evitar ser alvo desses ataques. Por exemplo, uma recomendação de ouro é sempre evitar o uso de senhas fáceis para acessar seus dados mais sensíveis. O ideal é evitar que a senha tenha dados fáceis relacionados a você, como data de nascimento, número da casa onde mora, números do RG ou CPF. O ideal é construir uma senha difícil, que não seja óbvia, alternando entre letras maiúsculas e minúsculas e utilizando também números e caracteres especiais, como “$”, “@”, “*” e “!”.
Outro conselho é jamais salvar suas senhas on-line. Normalmente, o Google oferece uma ferramenta que sugere aos usuários salvar os dados para login em algum site, incluindo a senha. O intuito disso é dispensar a necessidade de fazer o login manualmente quando o acessar novamente, mas marcar essa opção é uma má ideia. Caso alguém consiga invadir o seu computador ou smartphone, a pessoa acaba tendo acesso às suas senhas e outras informações das plataformas que você utiliza, como e-mail, redes sociais e bancos.
Na rua, também é necessário ter muita atenção. As redes Wi-Fi públicas parecem uma comodidade e ajudam quem não tem pacotes de dados para acessar a Internet. Contudo, elas também trazem um risco: hackers podem utilizá-las para acessar o dispositivo da pessoa e roubar seus dados, incluindo as informações mais sensíveis. Esses criminosos também podem mudar o nome de uma rede e torná-la pública, com o objetivo de atrair desavisados. Portanto, a melhor saída é evitar ao máximo o uso dessas redes. Caso não tenha Internet na rua, peça a um amigo para rotear a rede dele, evitando assim essa conexão.