A boa alimentação impacta sobremaneira na saúde de todo e qualquer ser humano — algo que é bem representado pelo ditado popular “você é o que você come”. Por se tratar de indivíduos em fase de desenvolvimento, as crianças são um público que merece atenção especial quando o assunto é alimentação.
Acontece que, devido a praticidade, preço, apelo emocional e convívio em sociedade, muitos pais acabam seguindo para o caminho dos alimentos ultraprocessados, cheios de gordura e açúcares, ao invés de investir em frutas, verduras e até mesmo em lanches congelados mais caseiros.
O resultado dessa negligência tem se mostrado no aumento do número de crianças e adolescentes obesos tanto no Brasil como no resto do mundo. Nosso objetivo aqui é esclarecer aos pais a importância da boa alimentação, além de trazer algumas dicas para facilitar esse processo, a exemplo de vídeos no YouTube.
Alimentação saudável desde cedo
A recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde brasileiro é de que os bebês com idade entre 0 a 6 meses sejam alimentados exclusivamente com leite materno. A partir daí, podem ser incluídas, pouco a pouco, algumas frutas e verduras em papinhas e depois em pedaços.
Ainda seguindo o protocolo das instituições já mencionadas, é aconselhado que a amamentação seja gradativamente substituída por alimentos sólidos e finalizada por volta dos 2 anos de idade. Nesse momento, a criança já poderá comer outros alimentos sólidos, como grãos, laticínios e proteínas magras.
O detalhe é que, durante a primeira infância (de 1 a 3 anos), é muito importante não cair na tentação de inserir doces e comidas ultraprocessadas, como biscoito recheado, refrigerante e bala, na dieta do seu filho. Deixe que ele aprecie o açúcar das frutas ou de itens naturais, como o mel de abelha.
Esse cuidado com uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes deve ocorrer ao longo de toda a vida, mas faz toda a diferença quando é aprendido desde cedo. Estabeleça também horários para cada refeição e não deixe de manter a criança hidratada com água e sucos naturais.
Evite sempre que possível a ingestão de refrigerantes, chocolates, balas, chicletes, biscoitos açucarados, salgadinhos, sucos de caixinha e seus pares. Caso isso não seja viável, defina quantidades e limites daquilo que seu filho pode ou não comer, incluindo os momentos adequados para tal.
Aposte na criatividade ao criar os pratos
O uso de cores e de ingredientes que conseguem formar uma determinada figura, como uma carinha feliz, um animal ou até um palhaço, pode influenciar positivamente o seu pequeno a experimentar novos sabores. Sendo assim, sempre aposte na criatividade na hora de montar o prato do seu filho.
Cozinhe em família
Crianças a partir dos 7 anos, que já são um pouco mais independentes, podem ser motivadas a uma melhor alimentação a partir do trabalho conjunto com a família. Por isso, tenha um momento para essa atividade. Ainda, estabeleça os horários das refeições — que devem ser feitas em um ambiente tranquilo e harmônico.
Dê o exemplo
De nada adianta querer que seu filho se alimente bem com refeições saudáveis e ricas do ponto de vista nutricional se você não faz o mesmo. O exemplo dos pais é algo importantíssimo para a formação e o entendimento por parte da criança daquilo que é bom ou não para ele.
Use vídeos e programas infantis para ajudar
Outra possibilidade para incentivar a boa alimentação é apelar para os vídeos e programas infantis. No YouTube, por exemplo, há canais voltados para a nutrição infantil com conteúdos divertidos e muito atraentes, seja para criar pratos, como o Mãe Nutricionista e o Prapapá, seja para entretê-los, como o NutriAmigos.