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Comércio físico e virtual: quais as diferenças

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O acesso a produtos e serviços se atualiza constantemente, e por isso os consumidores precisam saber a diferença entre o comércio físico e virtual para tirar melhor proveito quando vão às compras. 

Afinal, nos anos 2000 as compras online se tornaram uma tendência ascendente mudando o hábito tradicional de compras físicas enraizado até então

As compras online a partir de sites de comércio eletrônico, também conhecidos como e-commerces, aplicativos digitais, entre outros diferentes canais de comunicação que surgiram desde então, são frequentemente comparadas às compras tradicionais.

De qualquer maneira, é preciso entender que entre esses dois tipos de compra via comércio físico e virtual, há algumas semelhanças, e muitas diferenças.

Esses dois conceitos distintos estão moldando o comportamento e a tendência do consumidor que vai comprar alarmes de incêndio, por exemplo. 

Além de adaptar a forma que as empresas alcançam o público-alvo e como oferecem os produtos e serviços. 

Semelhanças entre comércio físico e virtual

Para os consumidores, quando se compara comércio físico e virtual, esses dois conceitos têm poucas semelhanças. A principal razão é que, para quem compra, os processos de aquisição físicas e online são completamente opostos. 

Ainda assim, há algumas semelhanças que merecem atenção. 

Para ambos os grupos de consumidores, o preço é a prioridade. Se uma pessoa compra nas lojas ao redor ou em sites de comércio eletrônico, esse comprador, de forma instintiva, primeiro compara os preços com outras alternativas.

Assim como o preço, a opção de parcelamento é outra semelhança para os dois grupos de clientes. 

Independente de comércio físico e virtual, os compradores querem saber quais cartões de crédito oferecem parcelamento, quantas parcelas são possíveis, e se há algum tipo de desconto acessível. 

Especialmente as campanhas de desconto são o motivo mais atraente para fazer compras, independentemente do grupo de consumidores. 

Os compradores que veem um desconto significativo na loja online ou física podem comprar o produto, ou contratar serviços de avaliações ambientais, mesmo que não precisem dele em um primeiro momento.

As visualizações sobre o site do vendedor ou a loja física são importantes para ambos os grupos de consumidores. Os clientes em potencial pesquisam nos arredores ou online quando estão propensos a fazer a aquisição de produtos, seja pelo estilo tradicional ou e-commerce.

6 diferenças de comércio físico e virtual

Quando se trata de consumo, vale reforçar que a comparação entre comércio físico e virtual é necessária, pois ambas apresentam diferenças no momento em que se decide pela compra. 

Mesmo que as semelhanças existam, empreendedores precisam entender quais são essas diferenças, para assim planejar de forma segura se o investimento será feito em uma loja física ou virtual. Podendo verificar se é viável ter ambas, também. 

Localização

Há quem possa se confundir entre os formatos de comércio, físico e virtual, pois ambos envolvem estratégias para movimentar produtos e serviços. 

No entanto, as maiores diferenças podem estar na forma como os itens são apresentados e vendidos.

As operações de comércio eletrônico não incluem uma vitrine física, principalmente quando começam, mas possuem chaves codificadas para que cada cliente tenha uma experiência personalizada. 

Em vez disso, esses “nativos digitais” vendem produtos online por meio de um site e carrinho de compras virtual. Os pedidos são inseridos remotamente e as mercadorias são enviadas por serviços de entrega e logística para os clientes.

Algumas empresas como de de tijolo e argamassa, por outro lado, têm locais físicos. Isso porque eles podem consistir diferentes formatos, como: 

  • Cadeia de lojas;
  • Comércio familiar;
  • Franquia;
  • Único ponto de venda.

No entanto, mais e mais empresas físicas estão adotando plataformas de comércio eletrônico, mesclando os dois formatos  para criar uma experiência de compra perfeita para o público-alvo.

Transações de venda

É fato que a tecnologia está avançando no campo da conexão remota, e assim tem permitido trocas e  transações financeiras móveis. E tudo isso no modelo de comércio eletrônico.

Por outro lado, a maioria das lojas físicas aceita apenas dinheiro físico, cartões de crédito, cheques e atualmente algumas lojas estão aceitando o pix, como meios legais para compra de bens e serviços.

Já as lojas de e-commerce, apesar de também aceitarem cartões e pix, não têm como receber o pagamento em dinheiro físico ou cheque. Eles podem aceitar outras opções para concluir uma transação, como moedas virtuais. 

Dessa forma, há flexibilidade de pagamento em ambos os lados, quando se compara comércio físico e virtual, mas as opções diferem devido às capacidades estruturais de cada abordagem.

Flexibilidade omnichannel

Muitas empresas de segurança patrimonial e redes de lojas adotam um foco omnichannel, o que significa que podem se conectar com os consumidores por meio de mais de um único canal ou ponto de contato com o cliente.

Eles podem enviar mensagens SMS, entrar em contato por e-mail, fornecer informações por meio do site ou conversar via representante de atendimento ao cliente no telefone. Eles também podem aceitar opções de pagamento alternativas propostas pelas gigantes de tecnologia.

Já em casos de pequenos varejistas físicos, esses se planejam para implantar uma abordagem omnicanal efetiva, e assim vender os produtos ou serviços. 

Os veículos de comércio eletrônico, por outro lado, tendem a ter mais flexibilidade omnichannel, pois aceitam mais métodos de pagamento.

Além disso, no aspecto virtual, os estabelecimentos comerciais fazem a maior parte da publicidade nas redes sociais, podem se conectar com clientes por telefone ou chat e usar aplicativos móveis para ajudar os clientes a descobrir produtos e serviços.

Comercialização

Lojas físicas e de comércio eletrônico também podem comercializar e promover as organizações de maneira diferente. 

As lojas físicas costumam usar formas tradicionais de publicidade, como comerciais de televisão e rádio, jornais, folhetos e outdoors para divulgar desde equipamentos contra incêndio até serviços essenciais e dispensáveis.

Apesar de poderem comprar publicidade por meio de métodos tradicionais, as organizações de e-commerce raramente investem nesse tipo de serviço, pois não são considerados tão eficazes quando comparados às redes sociais e ao marketing digital. 

Como operam de forma intensiva no espaço online, a publicidade digital tende a ser mais eficaz para essas empresas, então elas veem poucas razões para se aventurar em abordagens de marketing mais tradicionais.

A grande maioria das marcas, quando se trata de comércio físico e virtual, anunciam nas redes sociais e outras plataformas online. 

No entanto, algumas empresas que não se arriscam no ambiente virtual não conseguem alcance ou não conseguem tirar proveito da publicidade online disponível.

Além disso, à medida que os negócios de comércio eletrônico nativos digitais crescem, muitos se expandem para locais físicos complementares para oferecer uma experiência perfeita, com marca e em vários canais para os clientes. 

Nestes casos, todas as formas de publicidade podem ser utilizadas de forma eficaz.

Atenção ao cliente

Um dos principais desafios para as organizações de comércio eletrônico é oferecer uma experiência personalizada a cada consumidor que busca, por exemplo, serviços de prevenção e combate a incêndio a condomínios residenciais e prédios comerciais.

Por não estar fisicamente presente enquanto as pessoas estão comprando, embora esteja efetivamente a apenas um e-mail, telefonema ou chat de distância, os consumidores tendem a abandonar um carrinho sempre que têm uma pergunta ou precisam pesquisar.

As lojas físicas, por outro lado, têm a vantagem de poder fornecer  atendimento imediato ao cliente, pois sempre há alguém na loja para os visitantes conversarem. 

Mesmo que às vezes o atendimento ao cliente seja inferior, a maioria dos consumidores prefere falar com uma pessoa real frente a frente, em vez de por telefone, ou qualquer outro meio eletrônico.

Despesas operacionais

A intuição diz que as despesas de comércio eletrônico são significativamente menores do que o varejo físico, o que é uma das razões pelas quais muitos iniciaram negócios online. No entanto, nem sempre é a realidade.

Os varejistas de comércio eletrônico puro podem construir uma identidade de marca e começar a obter receita, fazendo um começo simples e vantajoso para si mesmos. Após um período inicial de crescimento, os custos de infraestrutura dificultam a manutenção da lucratividade. 

Existem despesas caras de envio e devolução, os enormes custos de aquisição de novos clientes, clientes perdidos para um concorrente próximo e despesas crescentes para aumentar a hospedagem na web.

Conclusão 

De fato, desde a popularização da tecnologia digital e, principalmente, a internet, vê-se um grande número de varejistas de comércio eletrônico recorrer a plataformas físicas porque é mais barato, embora haja despesas, entre outros, como:

  • Aluguel;
  • Armazenamento de estoque;
  • Impostos sobre propriedade;
  • Mão de obra de funcionários. 

O comércio físico nem sempre tem um custo maior, pois diversos fatores influenciam isso, incluindo o segmento da indústria, valores de mercado, campanhas de marketing, planos de negócios e destreza financeira do empreendedor. 

Ao todo, dependendo das habilidades e do setor de negócios, uma plataforma online de sistema de proteção contra incêndio pode ser mais acessível que toda uma estrutura física de equipamentos.

No entanto, cada vez mais os varejistas estão se voltando para o comércio físico e virtual. Há muito a considerar na conversa sobre varejo físico e e-commerce. 

Sendo assim, é vital pesar cuidadosamente os dois lados do espectro antes de decidir sobre a melhor plataforma de negócios para uma nova empresa, mas é importante lembrar-se dos interesses dos clientes.

Texto originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, canal em que você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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